quando tem inÃcio o ser humano?
O NOSSO MUNDO
"O Homem não é uma inutilidade num mundo feito mas o obreiro dum mundo a fazer." Leonardo Coimbra
1 ano, a amar filosofia ♥
visitas
Ética e Moral
1º Momento
Ética
Moral
2º Momento
Reflexão sobre a necessidade da existência de uma nova norma (lei) Moral
Lei (norma)
Acontecimento
Ética
Reflexão (filosófica) sobre a moral
Isto é, num primeiro momento temos uma Ética que é praticada, por exemplo, pelos filósofos. Imaginemos num hospital, quando as comissões éticas se reúnem para criar normas, exemplo é, a clonagem onde foi imposta uma norma de que só é possÃvel existir clonagem para fins terapêuticos.
Enquanto, num segundo momento temos uma reflexão que é executada por nós, onde se procura refletir sobre a conduta e o comportamento dos seres humanos.
Os conceitos de Ética e Moral
​ Moral - É um conjunto de princÃpios, normas, juÃzos e valores de carácter prescritivo que vigentes numa dada sociedade, são interiorizados pelos seus membros, antes de qualquer reflexão sobre o seu significado e a sua importância.

Ética - Será a reflexão sobre essa esfera da conduta humana tendo por finalidade encontrar o agir bem (agir corretamente), a vida orientada pelo bem. Refletindo sobre a conduta e o comportamento dos seres humanos sob o prima da bondade e a maldade, da justiça e injustiça propõe - se encontrar o sentido moral da vida com vista.
O primado da Ética sobre a Moral
A lei moral, a norma, será apenas um meio para se alcançar a verdadeira finalidade, isto é, uma vida moralmente realizada. A disciplina que reflete sobre essa finalidade é, obviamente, a ética. Por isso, cabe à ética estudar os comportamentos e os diversos códigos morais, analisando os problemas morais e proporcionando princÃpios e critérios que justifiquem estas ou aquelas normas. Neste sentido, a moral é objeto da ética ao nÃvel da fundamentação, proporcionando à ética um conjunto de códigos morais sobre os quais ela reflete. Sendo uma reflexão teórica sobre a moral, a ética fornece a justificação e a validação da moral, influenciando assim os comportamentos e as atitudes. Ela analisa a natureza, a função e os valores dos juÃzos morais, ajudando - nos a fazer avaliação morais mais ponderadas, quer quanto ao comportamento alheio e ao papel das instituições, quer quanto ao nosso comportamento e as nossas decisões.
A Fundamentação Moral
Ética Deontológica - A perspectiva de Kant

Deontologia

São designadas por Éticas deontológicas ( do grego dei, «deve») todas as teorias morais segundo as quais certas ações devem ou não devem ser realizadas, independentemente das consequências que resultam da sua realização ou não realização. São portanto éticas concentradas na noção do dever.


CaracterÃsticas da Ética Kantiana

-  Só a boa vontade é boa em si mesma;
- Uma boa vontade é uma vontade que age por dever;
- A ação por dever é ação praticada por puro respeito à lei em si mesma.
3 tipos de Ações para Kant
Ações contra o dever (Ilegal e Imoral)​
ex: O comerciante não coloca os preço nos produtos​.
Ações conforme o dever (Legal, Imoral)​
ex: O comerciante coloca os preços nos produtos porque é obrigado.
Ações "Por dever " (Legal e Moral)​
ex: O comerciante coloca os preços nos produtos porque considera ser esse o seu "dever"
- Kant distingue ação por dever (ação moral) de ação conforme ao dever (ação que é legal);
- O que determina a moralidade da ação não é o propósito a atingir, mas o que quer que a origina;
- A vontade ou razão prática atua segundo imperativos de ação necessária;
- Os imperativos podem ser de duas maneiras distintas: imperativos hipotéticos e imperativos categóricos;
- O Imperativo Hipotético prescreve que uma ação é boa porque é um meio necessário para conseguir algum propósito ou fim.
- O imperativo Hipotético é particular e contingente.
- A Ética Kantiana é formal e centrada na autonomia da verdade, opõe - se ás éticas materiais e heterónomas.
- O Imperativo Categórico prescreve que uma ação é boa se for por puro respeito a representação da lei em si mesma.
- O Imperativo Categórico é Universal e necessário.
- A Ética Kantiana é formal e centrada na autonomia da vontade
Imperativo Categórico
Imperativo Hipotético
- Age de tal forma que a tua ação possa tonar lei universal.
- O Imperativo Categórico é o único critério válido que devemos seguir para decidir se um ato é ou não moralmente permissÃvel.
- É absolutamente boa a vontade que age segundo uma máxima que, ao transformar - se em lei universal, não se contradiz nem se derrota a si mesma.
Definição de Imperativo Categórico
Éticas Consequencialistas
A perspectiva de Stuart Mill

Consequencialistas

São designadas por Éticas consequêncialistas todas as teorias morais segundo as quais as ações são corretas ou incorretas em virtude das suas consequências. O utilitarismo é a forma mais conhecida de consequencialismo.


-  O Utilitarismo é uma Ética consequencialista;
- O correto consiste em maximizar o bom;
-  O Utilitarismo é uma Ética Hedonista;
-
O bom é, em sentido lato o prazer;
Afinal o que são éticas consequêncialistas? São todas as teorias morais, onde as ações são corretas ou incorretas em virtude das suas consequências. No consequêncialismo, o utilitarismo é a forma mais conhecida. - O fundamento da moral utilitarista é o principio de maior felicidade.
-
​As ações são corretas na medida em que tendem a promover a maior felicidade global e incorretas na medida em que tendem a gerar o contrário
Isto é, deve ser escolhido o que trará maior felicidade a um maior número de pessoas.
-
Ao ponderarmos a maior soma de felicidade global, a felicidade de cada pessoa é contabilizada como igualmente importante.
Por outras palavras, não há pessoas mais importantes que outras, ambas tema mesma importância, 'igualdade entre seres humanos'. -
Os prazeres, não variam apenas em quantidade, mas também em grau: Há prazeres superiores (prazeres de espÃrito) e prazeres inferiores (prazeres do corpo).
Os prazeres intelectuais são maiores que os prazeres corporais, num simples exemplo como ler um livro e comer um gelado. Ler o livro gera mais prazer do que comer um gelado.
- Um prazer superior é sempre preferÃvel a um prazer inferior.
- Para o utilitarismo qualquer sacrifÃcio individual que não aumente a quantidade total de felicidade é inútil.